Suvinil anuncia projeto definitivo e aponta expansão de logística reversa
Iniciativa é destinada a endereçar o descarte apropriado de sobras de tintas e embalagens, com coleta de resíduos de tintas – de qualquer fabricante – em pontos de vendas parceiros distribuídos pelo Brasil
A Suvinil, marca de tintas decorativas da BASF, anunciou a versão definitiva do seu programa de logística reversa, o Suvinil Circula. Com os princípios da economia circular, a iniciativa, que começou em 2020 com um projeto piloto, é destinada a endereçar o descarte apropriado de sobras de tintas e embalagens e facilitar a jornada de pintura do consumidor, com a coleta de resíduos de tintas – de qualquer fabricante – em pontos de vendas parceiros distribuídos pelo Brasil.
A empresa pontua que o diferencial do seu projeto está no pioneirismo em requalificar não somente latas, mas também sobras de tintas. Os resíduos são direcionados para coprocessamento e se tornam energia novamente para outros processos industriais, como por exemplo para a produção de cimento. Até o momento, mais de 37 toneladas de material já foram encaminhadas para processamento energético e reciclagem.
De acordo com os números apresentados, os impactos ambientais do programa já apresentam resultados relevantes. Até fevereiro de 2024, mais de 10 milhões de litros de água e 5 mil kWh de energia foram economizados e de cerca de 137 kg de emissão de CO2 na atmosfera foi evitada.
Para que os consumidores sejam estimulados a levarem as sobras aos pontos de coleta, a Suvinil realiza um treinamento com os vendedores das lojas e oferece material informativo para que possam abordar o cliente no momento da venda. “Temos observado a importância de estarmos presentes com programas e ações que envolvem todas as etapas da economia circular. Com isso, após diversos feedbacks positivos apontando o valor da iniciativa, o projeto foi consolidado e se tornou definitivo. O programa Suvinil Circula representa o caminho que estamos trilhando na sustentabilidade, aliado ao nosso compromisso com a facilitação da jornada de pintura”, comenta Ariane Zanetti, gerente de relacionamento com os profissionais da pintura na Suvinil, e complementa que mais do que cumprir a legislação e ajudar na jornada do consumidor, a marca acredita no poder da educação para a mudança da cultura de consumo, por meio da informação, conhecimento e viabilização da coleta de resíduos em seus pontos de venda.
Atualmente, o programa conta com 86 pontos e 13 grupos de lojistas nos estados de São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina.
Como começou
A partir do Fora da Lata, programa de aceleração de startups da Suvinil, a marca lançou um desafio, construindo todo o projeto piloto para a Logística Reversa. Com isso, a Yattó, startup acelerada pelo programa, consolidou essa expansão, trabalhando na operacionalização, com sua expertise em economia circular. A iniciativa conta também com o suporte do Prolata, que consegue redução de custos ao longo do processo, pela maturidade da cadeia em São Paulo. A organização faz parte do Acordo Setorial de Tintas junto à Abrafati.
“A aceleração da Yattó no Fora da Lata foi essencial para tornarmos viável a reciclagem e transformação das embalagens e sobras de tintas esquecidas pelo mercado. Nós personalizamos nossa solução para atender aos padrões de qualidade e simplificar os processos a fim de escalarmos o programa para outros estados. As mais de 11 mil toneladas recicladas até agora são apenas o início do impacto que podemos gerar com essa parceria. Estamos felizes em assumir o pioneirismo com a Suvinil por meio do nosso programa de Logística Reversa, um dos que mais impacta positivamente o meio ambiente e a sociedade”, pontua Alexandre Galana, diretor presidente na Yattó.
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Prolata instala Ponto de Entrega Voluntária de embalagem reciclável no Ministério do Meio Ambiente
A iniciativa estimula a cultura da reciclagem, e o PEV será multimaterial e aceitará latas de aço de tintas, latas de alumínio e outras embalagens
No Dia Mundial da Reciclagem, a associação Prolata, em parceria com a empresa Triciclo, instalou na sede do Ministério do Meio Ambiente (MMA), em Brasília (DF), um posto exclusivo de entrega voluntária e revalorização de embalagens pós-consumo (PEV). A iniciativa marca a expansão do programa de PEVs do setor de embalagens de aço. Somente no primeiro trimestre deste ano, a Prolata já recolheu mais de 7 mil toneladas de latas de aço pós-consumo, que foram encaminhadas para revalorização na indústria siderúrgica. O PEV do MMA foi desenvolvido pela Triciclo Soluções Sustentáveis e, ao se inscrever no programa da Triciclo, os consumidores que depositarem as embalagens usadas no posto de coleta ganham pontos que podem ser convertidos em benefícios, como verba para transporte, livraria, conta de luz e celular.
“Queremos estimular a cultura da reciclagem. Por isso, este PEV será multimaterial e aceitará, além de latas de aço, também latas de alumínio, embalagens do tipo longa vida e garrafas PET”, detalha Thaís Fagury, presidente da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço) e diretora da Prolata. A executiva explica que as embalagens depositadas no ponto de coleta do MMA serão destinadas a uma cooperativa parceira do Prolata no Distrito Federal.
Criada em 2012 pela Abeaço, a Prolata conseguiu implantar uma cadeia de reciclagem que reúne fabricantes, varejistas, consumidores, catadores e indústria siderúrgica. Hoje, são 55 cooperativas parceiras, em 31 municípios e 11 estados, mais o Distrito Federal, envolvendo quase 1.500 cooperativados.
Além dos 30 PEVs já disponíveis nos estados de São Paulo e Mato Grosso, estão funcionando mais 21 para recolhimento de latas de aço pós-consumo, todos na Baixada Santista, em São Paulo/SP. No total, a Prolata ficará com 51 PEVs em operação. O programa conta também com 22 entrepostos, que fazem o recebimento de grandes volumes e encaminham as latas de aço para indústrias siderúrgicas.
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Ministério do Meio Ambiente assina Termo de Compromisso para Implantação do Sistema de Logística Reversa de Embalagens de Aço
A assinatura desse termo federal fortalece ainda mais o comprometimento do setor de latas de tintas com o sistema de logística reversa e aumento da reciclagem. E foi assinado em Santos (SP) o Termo de Cooperação Ambiental, acordo que envolve o Ministério Público de São Paulo, fabricantes e revendedores de tintas
Foi assinado em 21 dezembro de 2018, e publicado oficialmente em 27 de dezembro de 2018, o Termo de Compromisso para Implantação do Sistema de Logística Reversa de Embalagens de Aço que tem como objetivo garantir a destinação final ambientalmente adequada das embalagens de aço, incluindo as usadas pela indústria de tintas. Por meio da Abeaço (Associação Brasileira de Embalagens de Aço), o Termo é firmado entre o Poder Público (Ministério do Meio Ambiente) e os fabricantes de latas de aço, importadores, distribuidores e comerciantes visando a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos (Decreto nº 7.404/2010).
A Implantação do Sistema terá duração de 36 meses, na fase 1, contados a partir da data da publicação oficial (27/12/2018). Para dar suporte ao conjunto de ações colocadas em prática em cumprimento à Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, será lançado um manual de conduta para tintas com todas as informações necessárias ao mercado de tintas e de embalagens metálicas. Para Thaís Fagury, presidente da Abeaço, a assinatura desse termo federal, por meio do Ministério do Meio Ambiente (MMA), fortalece ainda mais o comprometimento do setor de embalagens metálicas com o sistema de logística reversa e aumento da reciclagem das latas de aço sem impactos à natureza. “Esse acordo federal traz novas oportunidades para ampliar o trabalho da Associação Prolata Reciclagem em levar as embalagens ao reaproveitamento do aço em siderúrgicas, assim como reforça o descarte seletivo pelo consumidor e a devolução da sucata de aço aos pontos de coleta seletiva”, diz Thaís ao lembrar que o mercado é capaz de absorver e revalorizar 100% das latas de aço pós-consumo.
1º Acordo de Cooperação Ambiental do Estado de São Paulo é assinado em Santos – A Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS teve outros avanços no final do ano passado. Em 30 de novembro de 2018 foi assinado em Santos (SP), um Termo de Cooperação Ambiental para a implantação da logística reversa de latas de tintas pós-consumo em nove municípios da Baixada Santista. O acordo envolve o Ministério Público de São Paulo, por meio do seu Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente da Baixada Santista (GAEMA-BS), e as associações que representam fabricantes de tintas (Abrafati), fabricantes de embalagens de aço (Abeaço) e revendedores de tintas (Artesp), além da Associação Prolata Reciclagem. Foi o primeiro documento desse tipo assinado no estado de São Paulo e o segundo em todo o Brasil (no primeiro semestre de 2018, foi assinado termo similar em Mato Grosso do Sul).
“A Logística Reversa é uma realidade para todos, e os órgãos de fiscalização estão atentos”, adverte Antonio Carlos de Oliveira, presidente-executivo da Abrafati ao acrescentar: “o Ministério Público Federal e os Ministérios Públicos Estaduais iniciaram múltiplos inquéritos para identificação de quem cumpre ou não a PNRS, que podem se tornar ações civis públicas ambientais. Temos mostrado o trabalho desenvolvido pela indústria de tintas e assumimos compromissos em avançar ainda mais, como no caso desse termo de cooperação ambiental assinado com o Ministério Público de São Paulo e o GAEMA-BS”.
Thaís Fagury, presidente da Abeaço, ressalta a importância do atendimento as exigências da PNRS ser estabelecido via responsabilidade compartilhada de toda a cadeia de tintas – fabricantes da embalagem, de tintas e de matérias-primas, além de distribuidores, varejistas, consumidores e prefeituras (responsáveis pelos serviços públicos de limpeza urbana e pelo manejo de resíduos sólidos). “É compromisso de todos contribuir com a destinação final adequada. No caso das latas de aço, elas passam por um beneficiamento e seguem para a usina siderúrgica. O aço vira aço infinitas vezes e essa é a grande importância, ou seja, não extrair novos recursos e sim utilizar os recursos que já estão disponíveis contribuindo também para a melhoria aos impactos do meio ambiente”.
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