Valéria Cristina de Oliveira, a Lela, foi sorteada na live Encontro com o Careca para contar no Jornal do Pintor sua trajetória na profissão
A cada edição, o Jornal do Pintor tem a rica oportunidade de conhecer a história de vida dos profissionais que constroem o mercado de pintura. Desta vez, foi a Lela que emocionou a equipe de jornalistas com a sua trajetória e garra de vida!
Valéria Cristina de Oliveira foi sorteada na live Encontro com o Careca, realiza por Robson Ferreira nas redes sociais, para contar como se tornou pintora e como tem seguido na profissão. E, claro, essa é uma história que vai inspirar muitos profissionais de todo o país!
Exercendo uma outra profissão, a Lela sofreu assédio moral em uma empresa. Cansada daquela situação, saiu do emprego. Porém, como consequência, ficou desemprega por meses e imersa a um quadro de depressão. Mas, foi em 2016, na cidade de Iracemápolis (SP), que as tintas coloriram a sua vida novamente. Ela começou a trabalhar com o marido, que já era pintor profissional e pouco a pouco estampou o seu jeito de pintar e inovar no trabalho.
“Quando eu comecei a trabalhar com meu esposo, Antenor, tudo era muito arcaico. Existiam novas técnicas e ferramentas, porém como um pintor mais velho, em uma cidade pequena que não acompanhava a evolução, ele não gostava muito dessas inovações e facilidades que temos hoje como airless, desempenadeiras com designs novos, aspiradores acoplados em lixadeiras, massa roletada, efeitos decorativos, que são os meus preferidos”, lembra ela e menciona que começou a presentear o Antenor com equipamentos e logo ele adotou as ideias. “Hoje temos um leque enorme de facilidades, que geram produtividade e quando somados ao capricho do pintor, rendem um trabalho impecável.
Acompanhando a evolução do mercado, ela cita que a profissão está evoluindo muito rápido e exemplifica com as redes sociais, que proporcionam divulgação, e com os cursos ou treinamentos. “Um exemplo muito legal são as capacitações, que antes eram exclusivamente presenciais. Hoje são virtuais proporcionando até aos pintores que vivem em cidades sem acesso a esse tipo de treinamento, uma excelente capacitação”. Já sobre os desafios, Lela menciona a desvalorização da mão de obra e a venda de cursos ou ferramentas prometendo técnicas inovadoras. “Anunciam diamantes e vendem cacos de vidro. Temos que ter muito cuidado, mas muito mesmo, ao contratar um curso ou comprar uma ferramenta. Minha dica é: pergunte aos amigos profissionais e pesquise opiniões antes de fechar negócio. Já dizia o ditado: nem tudo que reluz é ouro”.
Nesta trajetória, Lela se recorda de um comentário de um pintor, inclusive em rede social, pontuando que lugar de mulher era na cozinha, em casa limpando e cuidando da família. E logo respondeu: “Lugar de Mulher é onde ela quiser!”, frase que adotou para si com muita bravura.